segunda-feira, 13 de março de 2023

Em mim, ausente

O que não dói em mim é que sinto falta,
A vida não vivida.
Torno-me mecânica quando acordo,
Durmo e desejo não acordar.
Esqueço de quem sou,
Meus gostos, desconheço meus gestos.

Só o espelho que não falha.
Vejo-me a cada trago,
Como a fumaça que evapora
Opaca, até ser invisível.

O que não dói em mim é que sinto falta,
A vida não vivida.
Torno-me mecânica quando acordo,
Durmo e desejo não acordar.
Esqueço de quem sou,
Meus gostos, desconheço meus gestos.

No espelho
Desapareço a cada trago,
Como a fumaça que evapora
Opaca, até ser invisível.

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