O que não dói em mim é que sinto falta,
A vida não vivida.
Torno-me mecânica quando acordo,
Durmo e desejo não acordar.
Esqueço de quem sou,
Meus gostos, desconheço meus gestos.
Só o espelho que não falha.
Vejo-me a cada trago,
Como a fumaça que evapora
Opaca, até ser invisível.
O que não dói em mim é que sinto falta,
A vida não vivida.
Torno-me mecânica quando acordo,
Durmo e desejo não acordar.
Esqueço de quem sou,
Meus gostos, desconheço meus gestos.
No espelho
Desapareço a cada trago,
Como a fumaça que evapora
Opaca, até ser invisível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário