sexta-feira, 4 de novembro de 2011

às noites, poesias carecidas de melancolia...

Como posso
                         (sem desprezo)
Falar de noites
Sem melancolia?
Se a poesia ainda me habita
Se ainda corre em minhas veias.
De tanto anseio 
Em cada pulsada
Causa-me náusea
Um fantasma que me assombra
Como se eu fosse masoquista
Ou qualquer pervertida
'Que ri e detesta.