Como posso
(sem desprezo)
Falar de noites
Sem melancolia?
Se a poesia ainda me habita
Se ainda corre em minhas veias.
De tanto anseio
Em cada pulsada
Causa-me náusea
Um fantasma que me assombra
Como se eu fosse masoquista
Ou qualquer pervertida
'Que ri e detesta.